segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

“Um ano que termina”



Ao fim de mais um ano, todo cristão, deve refletir sobre seu caminho aqui na terra, o que deve melhorar? Quais virtudes devemos cultivar? Entre tantas outras perguntas,  o que devemos ter em nossa vida é a esperança de sempre, em quanto houver vida, recomeçar. Segue abaixo uma pequena reflexão de um Santo que gosto muito, São Josemaria Escrivá , sobre esse tempo que vivemos na terra.  

Quando recordares a tua vida passada, passada sem pena nem glória, considera quanto tempo tens perdido e como o podes recuperar: com penitência e com maior entrega. (Sulco, 996)

Um ano que termina - já foi dito de mil modos, mais ou menos poéticos - é, com a graça e a misericórdia de Deus, mais um passo que nos aproxima do Céu, da nossa Pátria definitiva.


Ao pensar nesta realidade, compreendo perfeitamente a exclamação que São Paulo dirige aos de Corinto: Tempus breve est!, como é breve a duração da nossa passagem pela terra! Para um cristão coerente, estas palavras soam-lhe no mais íntimo do coração como uma censura pela sua falta de generosidade e como um convite constante para que seja leal. Verdadeiramente, é curto o nosso tempo para amar, para dar, para desagravar. Não é justo, portanto, que o malbaratemos nem que atiremos irresponsavelmente esse tesouro pela janela fora. Não podemos desperdiçar esta etapa do mundo que Deus confia a cada um de nós.


Pensemos na nossa vida com valentia. Por que não conseguimos, às vezes, os minutos de que precisamos para terminar amorosamente o nosso trabalho, que é o meio da nossa santificação? Por que descuramos as obrigações familiares? Por que nos entra a precipitação à hora de rezar ou de assistir ao Santo Sacrifício da Missa? Por que nos faltam a serenidade e a calma para cumprirmos os deveres do nosso estado, e nos entretemos sem pressa nenhuma em ir atrás dos caprichos pessoais? Poderemos responder: são ninharias. Sim, é verdade; mas essas ninharias são o azeite, o nosso azeite, que mantém viva a chama e acesa a luz. (Amigos de Deus, 39-41)

Fonte: http://www.opusdei.org.br

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