sexta-feira, 29 de junho de 2012

Governo Dilma prepara-se para implantar aborto no Brasil




Nos debates ocorridos entre os candidatos à Presidência da República, nas últimas eleições, o tema que se destacou foi a descriminalização do aborto. Deve estar bastante viva na memória de cada brasileiro, cristão ou não, o que a então candidata, Dilma Rousseff, declarou em 16 de outubro de 2010: sou pessoalmente contra o aborto e defendo a manutenção da legislação atual . Essa fala ocorreu porque, segundo ela, estava sendo vítima de uma “sórdida campanha de difamação”, uma vez que estava sendo questionada acerca de seu posicionamento a favor do aborto, tratando-o como caso de saúde pública. Certamente todos se recordam.
E possível que ela realmente tenha mudado de opinião e que tenha se tornado contrária à legalização do aborto. Contudo, a verdade é que o governo não precisa realmente mudar a legislação atual para que o aborto venha a ser implantado no país. Isso pode acontecer facilmente por meio do ativismo judicial e a implantação das normas técnicas do executivo.


Lenta e gradualmente, o Brasil está sendo vítima de um golpe de estado de veludo, caminhando rumo a uma ditadura, pois o governo atual está solenemente desprezando o Congresso Nacional. Ele não precisa daquela casa de leis quando tem ao seu lado o Supremo Tribunal Federal. O ponto mais alto do Judiciário agora decide quem é ser humano e quem não é, agora decide quem é que pode e quem é que não pode ser abortado, ou seja, os maiores juízes do Brasil, inexoravelmente, tomam para si aquilo que na verdade compete ao Legislativo, interpretando, aplicando, e pior, confeccionando novas leis, em suma, praticando o ativismo judicial. Como no caso recente dos anencéfalos, quando o STF decidiu que não é crime abortá-los, contrariando a legislação vigente de que o aborto é um crime, mas que em certos casos a pena desse crime não é aplicada. Contudo, o aborto não deixa de ser crime.
Não bastasse este ativismo judicial, o governo atual está se utilizando do expediente da implantação das normas técnicas do Executivo. No dia 06 de junho de 2012, o Secretário de Atenção à Saúde, o Sr. Helvécio Magalhães, afirmou em entrevista à Folha de São Paulo que o Sistema Único de Saúde passará a acolher mulheres que desejam fazer o aborto e a orientá-las sobre como proceder corretamente, pois o crime é “fazer” o aborto, mas prestar informações não. Percebam o absurdo da situação: a mulher que desejar abortar será orientada pelo Governo a adquirir remédios abortivos nas farmácias e quando chegar a hora será submetida à curetagem e sucção por algum Hospital público. Trata-se de uma assistência pré e pós-aborto, o crime a mulher praticará sozinha.
Se a Presidente Dilma Rousseff de fato quisesse manter a legislação vigente acerca do aborto, como afirmou quando era candidata, ela não teria alternativa que não executar a lei. Contudo, não é o que parece. Parece que ela quer mesmo é driblar a lei, governar sem lei, por cima da lei. Estamos diante de fatos de suma gravidade, pois o país está às vésperas de assistir ao genocídio de milhares e milhares de crianças. E preciso reagir como brasileiro.
O povo brasileiro é contra o aborto, e não só isso, as mulheres brasileiras têm abortado cada vez menos. Em uma pesquisa realizada pela Universidade de Brasília, no ano de 2010, descobriu-se que, de cada 02 abortos provocados no Brasil, 01 precisa de internação médica.Estatisticamente, cerca de 100 mil mulheres no Brasil cometem aborto. E um número muito diferente daquele propagado pelo governo que fala em 1.500.000 mulheres. E mais, nos últimos 04 anos o número de internações tem diminuído em 12%.
Mas, qual é a intenção real por trás dessa ânsia do governo em aprovar e incentivar o aborto apesar da vontade do povo ser outra? O que faz com que este governo mascare números e passe por cima da legislação vigente?
Trata-se de atender uma agenda internacional, cujo cumprimento converte-se em verbas. Grandes fundações, como a Ford e a Rockefeller, financiam a implantação do aborto em inúmeros países, inclusive no Brasil.
O que é possível fazer para conscientizar as pessoas do perigo que está rondando o país?
Divulgue para todos de sua lista e-mail esse vídeo explicativo. Toda a sua rede de amigos deve ser mobilizada em favor desse movimento contra a implantação do aborto no Brasil. Contatando a sua lista de endereços, indicando esse vídeo no site padrepauloricardo.org todos encontrarão um extenso material comprovando o que aqui foi dito e que deverá ser estudado para que se ter subsídios, argumentos para informar e discutir.
Se você é cristão entre em contato com seu Bispo, com seu Pastor, com seu líder religioso. Estamos juntos nesta batalha contra o aborto. Faça o download do documento com todo o histórico dos fatos, imprima e informe os superiores do que está acontecendo e peça um posicionamento.
Entre em contato com o Congresso Nacional, escreva para o seu Deputado, nos endereços abaixo mencionados fazendo duas solicitações:
Que detenha o Executivo na implantação das normas técnicas que vão contra a legislação em vigor;
Que se posicione contra o ativismo judicial e o informe de que você (eleitor) apóia os Recursos nº 147/2012 e 148/2012 que visam deter justamente o ativismo judicial;
Entre em contato com a Casa Civil e o Ministério da Saúde, mostrando o seu descontentamento para com o Executivo, explicando que sabe o que está acontecendo e que quer que sejam tomadas as seguintes providências, de forma urgente:
Que seja demitida imediatamente a Ministra da Secretaria de Política para Mulheres , sra. Eleonora Menicucci, defensora confessa do aborto;
Que seja demitido imediatamente o Secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, o Sr. Helvécio Magalhães;
Que o Governo cancele imediatamente os convênios que o Ministério da Saúde tem com os grupos de estudos para a implantação do aborto no Brasil.
Que Deus nos abençoe a todos nesta luta contra a praga do aborto que insiste em assolar o nosso país, nossas famílias, nossa legislação e os poderes que compõe a soberania dessa Nação. Vamos à luta!

segunda-feira, 25 de junho de 2012

A Morte não é Nada



Hoje nosso Blog conquistando as alturas está em LUTO por nosso irmão em Cristo Everton Irlan. O pouco que conheci e convivi com nosso irmão era visivelmente uma pessoa alegre, amiga, verdadeira  e como a própria tia dele me falou, uma pessoa de grande coração, então no meio de tantas lágrimas, dor e saudades é preciso ter coragem, fé, esperança e saber que a Morte não é nada. ACREDITO QUE ESSAS PALAVRAS DE SANTO AGOSTINHO SERIAM AS MESMAS QUE NOSSO AMIGO DIRIA SE ASSIM TIVESSE OPORTUNIDADE. Sabemos meu irmão que você CONQUISTOU AS ALTURAS  segue em paz e até um dia lá no Céu.  



"Santo Agostinho "

"A morte não é nada.
Eu somente passei
para o outro lado do Caminho.

Eu sou eu, vocês são vocês.
O que eu era para vocês,
eu continuarei sendo.

Me dêem o nome
que vocês sempre me deram,
falem comigo
como vocês sempre fizeram.

Vocês continuam vivendo
no mundo das criaturas,
eu estou vivendo
no mundo do Criador.

Não utilizem um tom solene
ou triste, continuem a rir
daquilo que nos fazia rir juntos.

Rezem, sorriam, pensem em mim.
Rezem por mim.

Que meu nome seja pronunciado
como sempre foi,
sem ênfase de nenhum tipo.
Sem nenhum traço de sombra
ou tristeza.

A vida significa tudo
o que ela sempre significou,
o fio não foi cortado.
Porque eu estaria fora
de seus pensamentos,
agora que estou apenas fora
de suas vistas?

Eu não estou longe,
apenas estou
do outro lado do Caminho...

Você que aí ficou, siga em frente,
a vida continua, linda e bela
como sempre foi."

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Por que esperar até o casamento?



No matrimônio

A sexualidade encontra sua máxima realização humana quando é parte integrante do amor com que um homem e uma mulher se entregam mutuamente até a morte. É um processo que precisa de tempo e maturidade. Para isso é necessário uma relação estável, onde haja confiança, intimidade e cumplicidade. Se há um terreno firme, baseado no conhecimento mútuo e metas em comum, se pode chegar a uma doação em plenitude.

Essa entrega é vivida como uma promessa de “jamais te deixarei só”, e entre os esposos, cada ato sexual adquire o caráter de renovação dessa entrega e dessa promessa. Fora do matrimônio, a sexualidade não alcança jamais essa dignidade, e os esposos devem, com seu exemplo, comunicar isso aos jovens.

Essa relação estável só se consegue com o compromisso do matrimônio, que leva o casal a existir ante os demais como um núcleo social. “Não é um problema de ‘com ou sem papéis’. O que está em jogo é a fidelidade que se jura para toda a vida, perante a sociedade”, diz Carla Cintolessi. Portanto, a simples vontade de viver juntos não é nem psicologicamente nem socialmente a mesma coisa. No matrimônio, a virgindade se entrega, não se perde.

A difícil espera

Para muitos, manter-se virgem parece ser uma meta irreal. Mais ainda hoje em dia, quando os jovens ficam fisicamente maduros antes, e o matrimônio se atrasa como consequência dos longos períodos de estudos antes de ingressar no mundo do trabalho. Estão biologicamente preparados para a atividade sexual, mas sabem que antes dos 25 anos, ou 30 em muitos casos, é improvável que se casem.

Com a ajuda de imagens de filmes, de novelas, com a publicidade etc, e às vezes, álcool e drogas, muitos jovens começam a ter relações sexuais sem pensar duas vezes. A única maneira de resistir contra as pressões do ambiente é ter a convicção do tesouro que se está guardando. “Quando o ‘não’ vem de dentro e não da sociedade ou dos pais, ele é realmente autêntico e dá a força necessária. Conhecer a si mesmo e valorizar-se permite tomar a decisão livremente”, diz Andrea Hunneus.

Não é fácil, como não são fáceis tantas coisas que temos que fazer na vida por um objetivo melhor. “A virgindade permite viver a sexualidade plena quando correspondida, sem distorções advindas de más experiências”, assinala. E, segundo muitos casais que seguiram esse caminho, vale mesmo a pena.

Traduzido do site: Valor al Amor


sexta-feira, 15 de junho de 2012

Bento XVI aos Namorados



Queridos namorados!

Sinto-me feliz por concluir este dia intenso, ápice do Congresso Eucarístico Nacional, encontrando-me convosco, como que querendo confiar a herança deste acontecimento de graça às vossas jovens vidas. De resto, a Eucaristia, dom de Cristo para a salvação do mundo, indica e contém o horizonte mais verdadeiro da experiência que estais a viver: o amor de Cristo como plenitude do amor humano. 
Agradeço a saudação cordial do Arcebispo de Ancona-Osimo, D. Edoardo Menichelli, e a todos vós por esta vivaz participação; obrigado também pelas perguntas que me fizestes e que acolho confiando na presença entre nós do Senhor Jesus: só Ele tem palavras de vida eterna para vós e para o vosso futuro!
Aquilo que pondes em questão, no atual contexto social, assume um peso maior. Gostaria de vos oferecer apenas algumas orientações para uma resposta. Em certos aspectos, o nosso é um tempo difícil, sobretudo para vós jovens. 
A mesa está posta com tantas coisas apetecíveis, mas, como no episódio evangélico das bodas de Caná, parece que faltou o vinho da festa. Sobretudo a dificuldade de encontrar um trabalho estável é causa de incerteza sobre o futuro. Esta condição contribui para adiar a tomada de decisões definitivas, e incide de modo negativo sobre o crescimento da sociedade, que não consegue valorizar plenamente a riqueza de energias, de competências e de criatividade da vossa geração.
Falta o vinho da festa também a uma cultura que prescinde com frequência de critérios morais claros: na desorientação, cada qual é estimulado a mover-se de maneira individual e autônoma, muitas vezes unicamente só no perímetro do presente. 
A fragmentação do tecido comunitário reflete-se num relativismo que afeta os valores essenciais; a consonância de sensações, de estados de ânimo e de emoções parece mais importante do que a partilha de um projeto de vida. Também as opções fundamentais se tornam assim frágeis, expostas a uma revogabilidade perene, que com frequência é considerada expressão de liberdade, mas ao contrário, indica a sua carência. 
Faz parte de uma cultura privada do vinho da festa também a aparente exaltação do corpo, que na realidade banaliza a sexualidade e tende a fazê-la viver fora de um contexto de comunhão de vida e de amor.
Queridos jovens, não tenhais medo de enfrentar estes desafios! Nunca percais a esperança. Tende coragem, também nas dificuldades, permanecendo firmes na fé. Tende a certeza de que, em todas as circunstâncias, sois amados e protegidos pelo amor de Deus, que é a nossa força. 

Deus é bom. Por isso é importante que o encontro com Ele, sobretudo na oração pessoal e comunitária, seja constante, fiel, precisamente como o caminho do vosso amor: amar a Deus e sentir que Ele me ama. Nada nos pode separar do amor de Deus! 
Depois, tende a certeza de que também a Igreja está próxima de vós, vos ampara, não cessa de olhar para vós com grande confiança. Ela sabe que tendes sede de valores, dos verdadeiros, sobre os quais vale a pena construir a vossa casa! O valor da fé, da pessoa, da família, das relações humanas, da justiça. Não desanimeis face às carências que parecem afastar a alegria da mesa da vida. 
Nas bodas de Caná, quando o vinho terminou, Maria convidou os servos a dirigirem-se a Jesus e deu-lhes uma indicação clara: «Fazei o que Ele vos disser» (Jo 2, 5). Valorizai estas palavras, as últimas de Maria descritas nos Evangelhos, quase um seu testamento espiritual, e tereis sempre a alegria da festa: Jesus é o vinho da festa!
Como namorados estais a viver uma fase única, que abre para a maravilha do encontro e faz descobrir a beleza de existir e de ser preciosos para alguém, de poder dizer um ao outro: tu és importante para mim. Vivei com intensidade, gradualidade e verdade este caminho. Não renuncieis a perseguir um ideal alto de amor, reflexo e testemunho do amor de Deus! 
Mas como viver esta fase da vossa vida, como testemunhar o amor na comunidade? Gostaria de vos dizer antes de tudo que eviteis fechar-vos em relações intimistas, falsamente animadoras; fazei antes com que a vossa relação se torne fermento de uma presença ativa e responsável na comunidade. 
Depois, não vos esqueçais de que para ser autêntico, também o amor exige um caminho de amadurecimento: a partir da atração inicial e do «sentir-se bem» com o outro, educai-vos a «amar» o outro, a «querer o bem» do outro. O amor vive de gratuidade, de sacrifício de si, de perdão e de respeito do outro.
Queridos amigos, cada amor humano é sinal do Amor eterno que nos criou, e cuja graça santifica a escolha de um homem e de uma mulher de se entregarem reciprocamente a vida no matrimônio. 
Vivei este tempo do namoro na expectativa confiante desse dom, que deve ser aceite percorrendo um caminho de conhecimento, de respeito, de atenções que nunca deveis perder: só sob esta condição a linguagem do amor permanecerá significativa também com o passar dos anos. 
Portanto, educai-vos desde já para a liberdade da fidelidade, que leva a proteger-se reciprocamente, até viver um para o outro. Preparai-vos para escolher com convicção o «para sempre» que conota o amor: a indissolubilidade, antes de ser uma condição, é um dom que deve ser desejado, pedido e vivido, para além de qualquer mutável situação humana. 
E não penseis, segundo uma mentalidade difundida, que a convivência seja uma garantia para o futuro. Acelerar as etapas acaba por «comprometer» o amor, que ao contrário precisa de respeitar os tempos e a gradualidade nas expressões: tem necessidade de dar espaço a Cristo, que é capaz de tornar um amor humano fiel, feliz e indissolúvel. 

A fidelidade e a continuidade do vosso gostar um do outro tornar-vos-ão capazes de estar também abertos à vida, de ser pais: a estabilidade da vossa união no Sacramento do Matrimônio permitirá que os filhos que Deus vos conceder cresçam confiantes na bondade da vida. 
Fidelidade, indissolubilidade e transmissão da vida são os pilares de qualquer família, verdadeiro bem comum, patrimônio precioso para toda a sociedade. Desde já, fundai sobre eles o vosso caminho rumo ao matrimônio e testemunhai-o também aos vossos coetâneos: é um serviço precioso! 
Sede gratos a quantos vos acompanham na formação com zelo, competência e disponibilidade: são sinal da atenção e da solicitude que a comunidade cristã vos dedica. Não estejais sós: sede os primeiros a procurar e a acolher a companhia da Igreja.
Gostaria de voltar mais uma vez a falar de um aspecto essencial: a experiência do amor tem no seu interior a propensão para Deus. O verdadeiro amor promete o infinito! Por conseguinte, fazei deste vosso tempo de preparação para o matrimônio um percurso de fé: redescobri para a vossa vida de casal a centralidade de Jesus Cristo e do caminhar na Igreja. 
Maria ensina-nos que o bem de cada um depende do escutar com docilidade a palavra do Filho. Em quem confia n’Ele, a água da vida quotidiana transforma-se no vinho de um amor que torna a vida boa, bela e fecunda. 
De fato, Caná é anúncio e antecipação do dom do vinho novo da Eucaristia, sacrifício e banquete no qual o Senhor nos alcança, nos renova e transforma. Não percais a importância vital deste encontro: a assembleia litúrgica dominical vos encontre sempre plenamente partícipes: da Eucaristia brota o sentido cristão da existência e um novo modo de viver (cf. Exort. ap. pós-sinodal Sacramentum caritatis, 72-73). Então, não tereis medo de assumir a importante responsabilidade da escolha conjugal; não receareis entrar neste «grande mistério», no qual duas pessoas se tornam uma só carne (cf. Ef 5, 31-32).
Caríssimos jovens, confio-vos à proteção de São José e de Maria Santíssima; seguindo o convite da Virgem Mãe — «Fazei o que Ele vos disser» — não vos faltará o gosto da verdadeira festa e sabereis levar o «vinho» melhor, aquele que Cristo dá à Igreja e ao mundo. Também eu gostaria de vos dizer que estou próximo de vós e de todos os que, como vós, vivem este maravilhoso caminho de amor. Abençoo-vos de coração!
Bento XVI, 21 de setembro de 2011
Fonte: Opus Dei
 Texto retirado do Blog: http://anjosdeadoracao.blogspot.com.br/

domingo, 10 de junho de 2012

Carta aos namorados




por Frei Yves Terral 

- Na minha vida de padre, já passaram muitos casais de namorados... De muitos celebrei o casamento, o batizado dos filhos que vieram; de muitos, também, enxuguei as lágrimas vindas da ruptura, da traição, do ciúme, da dúvida. De alguns(mas) jovens conheci vários(as) namorados(as), de outros(as), o único amor da vida; de alguns casais vi a festa de cinqüenta anos de união, cheia de netos e bisnetos, e o mesmo olhar apaixonado e carinhoso dos passados dias da primavera. 

É bonito ver a história de amor das pessoas, sua busca por alguém que as complete, que partilhe os mesmos ideais, que tenha um coração disposto a bater mesmo compasso. 

E foi observando as histórias dos namorados que cheguei a algumas conclusões (será que isso é mesmo possível, quando se trata do especialíssimo campo da efetividade?) a respeito do namoro. 

Percebi que os adolescentes, os jovens e os adultos gostam de namorar, mesmo que a palavra “ficar” tenha roubado tanto espaço no vocabulário atual. Não se pode ficar com uma pessoa com se fica com um casaco, com um fim, sem nenhum compromisso. E meus amigos falaram que, depois de ficar, só sobra um gosto sem graça de copo descartável, de dia perdido, de riso murcho. 

Meus amigos querem um(a) namorado(a) de verdade! 

As moças gostariam que os namorados fossem mais atentos e atenciosos, que reparassem que elas cortaram o cabelo ou que estão tristes; que soubessem compartilhar os bons e maus momentos, que fossem pontuais e (acreditem!) um pouco mais românticos (o que não quer dizer meloso ou bobo). Mas querem ser respeitadas, sim, e amadas. E gostariam de pensar no futuro, porque o amor projeta sempre para frente e – acrescento com segurança – para a eternidade. As moças, as mulheres entendem bastante de amor porque entre Deus e as mulheres há uma grande cumplicidade criadora, geradora de vida. 

Os rapazes gostariam que as namoradas fossem mais compreensivas, que não odiassem futebol e filmes de ação, que reparassem mais neles; que soubessem partilhar os bons e maus momentos; que fossem pontuais (porque não precisa se arrumar tanto assim, já que são lindas para eles) e mais românticas (eles gostariam de oferer flores, mas ficam sem graça e com receio). E gostariam de pensar no futuro, mas precisam de um empurrão e de uma ajuda e de uma companhia. E também querem ser respeitados e não encaixados nos modelos que se impõem por aí. “Deus criou o homem (e a mulher) à sua imagem e semelhança”: esse é o melhor modelo, aquele que realmente nos dignifica e revela quem somos. 

O namoro exige cuidados e atenções especiais, um tempo para a saudade e para a escuta do próprio coração; requer ver o outro olho no olho, mas como já disseram, “amar não é apenas olhar para um para os outros, mas ambos para a mesma direção”. E a direção do amor deve ser a alegria, a partilha, o carinho, o respeito, a ternura, a paciência. 

Namoro é tempo de sonhar os grandes sonhos, de reconhecer e de aprender o que é amor e de se preparar para amar toda a vida. 

São Paulo dizia sabiamente: “Ainda que eu fale a língua dos anjos e dos homens, se não tiver o amor, nada sou” (1 Cor 13). Jesus, o que é o maior apaixonado por toda a humanidade, “tendo amado os seus, amou-os até o fim” (Jô 13,1).

Então, neste dia dos namorados, que Deus os abençoe e ensine a amar como só Ele sabe.

Fonte:  http://www.comshalom.org

terça-feira, 5 de junho de 2012

Princípios de Deus sobre namoro



NAMORO - UNIDADE DE ESPÍRITO + NOIVADO - UNIDADE DE MENTE (ALMA) + CASAMENTO - UNIDADE DO CORPO  =  FELICIDADE PLENA!

"Digno de honra entre todos seja o matrimônio (casamento), bem como o leito (coito, relação sexual) sem mácula" (Hebreus 13:4).
Qual é o modelo de namoro?
Sempre houve mais que uma opção de caminho à ser seguido quando entramos em um relacionamento com outra pessoa, isso não é privilégio da vida atual. Nos dias de hoje temos um modelo de namoro com um vocabulário específico: "Estar" , "Ficar", "Estar ligado", etc. Um modelo socialmente divulgado e aceito entre os jovens. Mas isso não significa que não exista outro modelo - muito provavelmente não tão divulgado e não tão aceito, mas é importante que o jovem saiba que ele existe, não sendo "obrigado" a proceder como todos os demais. Este modelo é descrito na Bíblia, é o modelo de Deus, Aquele que criou o ser humano (Gên. 1:27), logo, sabe muito bem como ele funciona, quais caminhos trarão maior satisfação e bem estar.É importante sempre ouvir os dois lados de uma mesma história antes de simplesmente assumir uma conduta para o seu relacionamento, só por "parecer" a melhor (Prov. 14:12).
Procure ouvir o que Deus tem para dizer sobre este assunto, assim será possível tomar uma posição consciente e livre de qualquer "peso" em sua vida.O namoro deveria ser o período de relacionamento entre duas pessoas para o mútuo conhecimento da vida espiritual. O quanto cada um está comprometido com sua vida espiritual, o que pensa à respeito de Deus e de Seu reino, quanto tempo investe em seu crescimento espiritual. Isto afetará e comprometerá uma grande parte da vida.
Em I Tess 5:23 está descrito que somos seres de três partes: Corpo, alma e espírito. Se nos descuidarmos fisicamente, nos envolvendo com alguém que é portador de uma doença infecto-contagiosa, estaremos nos comprometendo seriamente. Se, por outro lado, nos envolvermos com uma pessoa portadora de um desequilíbrio psíquico grave, estaremos entrando em uma enrascada. E, da mesma forma, se estivermos nos relacionando com alguém que tem heranças ou envolvimentos espirituais negativos, estaremos abrindo nossa vida espiritual para toda espécie de espíritos, que podem nos trazer falta de paz, angústia, medos, vícios e muito mais.
Ligações da alma
Há uma espécie de espírito que costuma atuar muito no relacionamento de jovens. Isso ocorre da seguinte forma:
· Primeiro uma insistência muito grande por parte dos colegas para que o jovem tenha a primeira relação sexual;
· Depois uma busca de uma relação mais satisfatória. Aquela primeira pessoa já não agrada mais, assim vários outros parceiros sexuais são procurados, sempre que se encontram tem relação sexual, não conseguem ficar perto um do outro sem que acabem se relacionando sexualmente;
· Até que, por qualquer circunstância o jovem decide "ficar junto", se casar, então o espírito começa agir de maneira completamente diferente, aquele "fogo", aquele desejo todo se esfria, o casal não entende o que está acontecendo, pois se amam, decidiram se casar, mas isto não parece ser o suficiente e acabam por se separar ou buscam amantes para tentar sua satisfação pessoal. Talvez este tipo de situação já tenha acontecido ou esteja acontecendo com vocês. Saibam quem está por detrás desta história. Este espírito se chama "pomba-gira", e , por algum motivo se instalou no seu relacionamento, se instalou nesta área da sua vida e precisa ser retirado! Ou, infelizmente, todos os seus relacionamentos só trarão dor e sofrimento. Assim como se tivéssemos contraído uma doença física com algum parceiro, ou um enorme problema emocional através de uma pessoa desequilibrada, procuraríamos um médico ou um psiquiatra para nos socorrer, se identificamos essa situação espiritual em nossa vida, precisamos recorrer à um líder espiritual para nos ajudar.
Gên. 34:2,3 descreve uma situação onde o rapaz desejou uma moça e imediatamente a tomou, e após isso ela foi humilhada, e pior, suas almas se ligaram. Cada envolvimento sexual produz ligações de alma e a cada rompimento a alma vai ficando aos "pedaços". A aspersão de sangue faz parte de todo tipo de pacto e aliança descritos na palavra de Deus. Animais eram mortos para que sangue fosse derramado como selo de um pacto ou aliança entre pessoas, Jesus derramou seu sangue como preço para formar uma nova e definitiva aliança com os homens. O hímen de uma mulher, quando rompido, também pode liberar sangue, e ocorrendo isto ou não, é como o selo do amor eterno dela por seu marido.
Uma das incumbências do homem era a de proteger a honra de suas filhas, até guerreando se necessário, pois conheciam o valor e a dimensão deste preço que ela iria oferecer ao seu marido. O pecado sexual através dos tempos endureceu o coração de tal forma que virgindade passou a ser significado de ignorância e atraso. Os homens, com corações endurecidos, deixaram de ser os guardiões da virgindade e passaram a ser seus estupradores. Um coração endurecido não consegue mais desfrutar de um relacionamento sexual como Deus havia planejado.
E Deus criou o casamento...Antes de dar o relacionamento sexual para Adão e Eva, Deus providenciou um jardim, cercado por quatro braços de rios, isolado, seguro (Gen. 2:8-14), onde Ele poderia passar todos os dias para conversar com Adão e Eva e acompanhar o relacionamento deles, afinal era tudo novo! Deus sempre desejou ser parte atuante do relacionamento do casal. Após isto, então, Ele diz: "Por isso deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só’ carne" (Gen. 2:24). Se Adão e Eva não tinham "pai e mãe", o que Deus estava querendo dizer? Ele estava criando a instituição "CASAMENTO".
O relacionamento sexual foi preparado como presente de casamento de Deus para o casal, já abençoados e liberados por seus pais e familiares para irem viver no seu "jardim", debaixo da cobertura e bênção de Deus, que "foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade" (Mal 2:14). Uma aliança onde foram feitos votos, assumidos compromissos públicos e empenhada a palavra de ambos publicamente e perante Deus, podendo assim o casal passar a desfrutar de todo o prazer sexual que Deus criou, dentro de toda a cobertura espiritual e física preparada por Ele - e sem nenhuma legalidade de satanás. Um "leito sem mácula", um relacionamento sexual permeado pelo amor de Deus, através do Espirito Santo. O casal pode, inclusive, orar, pedindo ao Espirito Santo que eles tenham um relacionamento sexual abençoado, agradável. Esta experiência tem sido compartilhada por jovens que tem se mantido guardados até o dia do seu casamento como sendo incomparável, impar. Uma satisfação sem culpa, sem ter satanás acusando ou humilhando.
O relacionamento sexual pré-marital dá legalidade a satanás nesta área da vida do casal. Um testemunho arrasador é dado pelos autores do livro "Enchendo as talhas novamente", Neil e Noline Rhodes, sobre o calvário que eles passaram em sua vida conjugal por terem dado legalidade ao diabo em seu período de noivado. Situações que nos levam a declarar com toda segurança: "O sexo pré-marital é a assinatura do divórcio".
Uma boa notícia: há esperança para vocês!Deus pode retirar corações endurecidos e transformá-los em corações sensíveis e amáveis novamente! (Ezequiel 36:26/Salmos 51:10). Se você e seu par já experimentaram o sexo antes do casamento, saibam que ainda é tempo de reconciliar-se com Deus! Ele espera que a partir do arrependimento, tenhamos consciência e não estejamos mais nos relacionando de forma a nos prejudicarmos novamente (João 8:10,11).
Tenham amizade com casais mais maduros, casais com vida conjugal que vocês apreciem, que tenham um casamento estável. Normalmente os jovens fazem o contrário disso, sempre buscam estarem a sós e evitam relacionar-se com casais com algum tempo de casados, provavelmente porque sabem que estarão se submetendo ao cuidado e zelo desses casais - não estarão soltos para fazerem o que acham ser o melhor.
Se o relacionamento sexual já é uma prática do namoro ou noivado, é muito difícil (eu diria impossível humanamente) se controlar e evitar o ato sexual. É necessário tomar atitudes que não dêem lugar à esta situação. Estar sempre acompanhado com uma terceira pessoa, a chamada "vela", é muito importante - pelo menos ela irá deixar tudo às claras, nada de trevas! Quando o casal necessitar tratar de assuntos muito particulares, uma lanchonete, um shopping ou outro lugar público é o ideal. Haverá um bom número de pessoas "desconhecidas" ali e o assunto poderá ser tratado com privacidade mesmo em meio à multidão. Não adianta dizer que ambos conseguem se controlar, o ficar sozinho já é uma tentação e a palavra de Deus diz para "não tentarmos ao nosso Deus", isto é, dar lugar ao diabo e não resisti-lo. A "necessidade" de ficar sozinho vem da alma que deseja ser satisfeita.
Em Gal. 5:16 a palavra diz: "Digo, porém: Andai pelo Espirito, e não haveis de cumprir a cobiça da carne". Como já dizia alguém bastante experiente no evangelho e na vida: "Gasolina de crente também pega fogo, é só acender o fósforo!"Ocupem todo o tempo juntos para ler a palavra, bons livros, orar, cantar, se conhecer contando sua infância, histórias de família, de vizinhos de parentes, se divertindo assistindo a um bom filme, indo a um parque (bem freqüentado, em horário adequado), sendo livres e alegres, sem peso ou culpa, sem medo de serem pegos fazendo algo que não agrada a Deus, nem a ninguém.Ainda que seus pais achem que relacionamento sexual pré-marital é normal, escolha a opinião e a proposta de Deus para sua vida, o que Ele oferece é totalmente seguro. Há uma frase divulgada pelo ministério "Casados Para Sempre" que diz: "Deus inventou o sexo seguro e o chamou de CASAMENTO". Experimente este estilo de vida de Deus, comprove e testemunhe sobre os excelentes resultados que vocês irão obter.
Fonte: eucreio.com