domingo, 26 de janeiro de 2014

Quem não tem Maria por mãe não tem Deus por Pai



Imagine Maria Santíssima, Mãe das mães, ao tomar conhecimento de que seu Filho se encontrava prestes a partir para a vida pública. Ela que já experimentara a perda de seu Filho em Jerusalém, sabia bem o quanto lhe custara aquele distanciamento, pois caro Christi est caro Mariae(a carne de Cristo é a carne de Maria). Agora o seu divino Filho vai se ausentar para não mais voltar à casa de Sua Mãe.

Jesus havia completado 30 anos, e, nos desígnios de Deus Pai, chegara o momento de semear a boa semente da palavra, pois Seu reino não se circunscrevia à casa de Nazaré. José já havia falecido. O que poderia passar naquele coração de Mãe a falta do Filho que partia para o campo de batalha do apostolado e que terminaria a sua vida terrena pendurado numa Cruz?

Figuremos a solidão de Maria vendo-O partir e acompanhando-O com os olhos até que desaparecesse. Ela ficou só, pois havia chegado a hora. Jesus tomou a direção do rio Jordão a fim de se encontrar com João Batista. Quando O viu, João, maravilhado, exclamou: “Eis o Cordeiro de Deus, eis Aquele que tira os pecados do mundo”.

Jesus pede o batismo, e João Batista reluta em concedê-lo. Argumenta que deveria ser ele batizado por Jesus, e não o contrário. Mas o Divino Mestre insiste, pois fazia a vontade do Pai. Enquanto isto, Maria passava rezando pelo Filho. Silenciosa e pensativa, sabia que Jesus não lhe pertencia, pois deveria redimir o gênero humano. Ela acompanhava com o coração tudo o que o seu filho fazia e por onde ia.

Poucas semanas depois de estar só, Maria foi convidada para uma festa de casamento em Caná [pintura acima], pequena cidade da Galileia, distante a duas horas de viagem de Nazaré. Os noivos eram íntimos amigos de Maria e teriam manifestado grande alegria pela sua presença. Ademais, encontrariam n’Ela grande apoio para o casamento, e não queriam dar passo tão decisivo na vida sem sua presença.

A festa já se desenrolava quando aparece seu Filho rodeado dos discípulos, maravilhados com tudo quanto Ele dizia. Jesus sabia que Sua Mãe se achava ali, e trouxe os discípulos para conhecê-La, a fim de mostrar-lhes o papel de Maria no Reino de Deus, e Ele, qual prófugo, iniciava a pregação.

A ocasião era mais do que propícia. De Maria Ele nascera e durante 30 anos lhe foi submisso. Com o consentimento d’Ela, Jesus daria ali o início a uma série de milagres na ordem da natureza, pois o primeiro milagre na ordem da graça se dera por ocasião da visita de Nossa Senhora à sua prima Santa Isabel ao santificar São João Batista ainda no ventre materno.

Cheia de graça e de virtudes, Maria não ficou indiferente diante de um fato que poderia passar despercebido a muitos, mas muito constrangedor aos anfitriões: a falta de vinho naquela festa nupcial. Ela sabia que seu Filho poderia resolver aquela questão, que parecia sem solução.

Maria, que ainda não havia presenciado milagre de Jesus, com bondade de mãe dirigiu-se a Ele, e tomando-O pelas mãos sussurrou-Lhe aos ouvidos: “Eles não têm mais vinho”. Cena simples e encantadora. O Filho, que nada lhe nega, olha para Ela e diz: “Mulher, que há entre Mim e Ti? Minha hora ainda não chegou”.

Palavras misteriosas, pois somente Maria conhece o Filho que tem. Só Ela consegue penetrar e sentir as palpitações do Seu coração. Portanto, aquelas palavras tiveram altíssimo significado. Ao chamá-La de mulher, ressaltava o sexo feminino. Ao chamá-La de mulher, fazia-nos voltar aos primórdios da humanidade, quando o livro Gêneses trata d’Aquela mulher ilustre, nobre, excelente e destemida que esmaga a cabeça da serpente.

Faz-nos lembrar da mulher forte do Livro da Sabedoria que com todo zelo ornou a sua casa e nada lhe faltou. É a mulher forte, intrépida e corajosa do Apocalipse. É a mulher que São João Evangelista relata encontrar-se no Calvário aos pés da Cruz em companhia das Santas Mulheres, e que Jesus, voltando-se para Ela, disse: “Mulher, eis aí teu filho”, e voltando-se para João: “Eis aí a tua Mãe”.

Não há Jesus sem Maria, nem Maria sem Jesus. O Jesus que adoramos e seguimos é o mesmo Jesus que sempre obedeceu, seguiu, respeitou e amou Maria. Quem rejeita Maria, rejeita Jesus. Quando Jesus afirma: “Minha hora não chegou”, Maria sabia que para Ela toda hora é hora, ou seja, que Seu Filho não deixaria de atendê-La.

Prontamente foi dizer aos servos para fazer tudo que Ele lhes ordenasse. Com efeito, Jesus quis ressaltar que o papel de Maria é misterioso e eficiente. O Filho belo, cativante, elevado, nobre, verdadeiro Deus e verdadeiro homem não poderia deixar de operar o milagre, mesmo que a hora do Pai ainda não tivesse soado.

A mãe tem um poder de intercessão inigualável junto ao filho. Assim procedendo, Maria contribuía para revelar o seu Filho ao mundo e cooperar na elevação dos homens a Deus. De fato, Jesus atendeu ao pedido d’Ela ao transformar a água em delicioso vinho. Este foi Seu primeiro milagre e seus discípulos creram n’Ele.
Tal prodígio compete a Deus, que é o Senhor dos elementos da natureza. E Ele fez isto para iluminar a nossa inteligência e esta receber a virtude da Fé, com a qual vamos acatar os Seus ensinamentos e a Sua vida. O milagre não é contra a natureza, mas está acima dela. Não apresenta explicação natural; o que o explica é o poder de Deus para confirmar o que ensina. Seu objetivo é conduzir os homens à verdadeira doutrina contida na religião instituída por Ele.]

Eis o papel de Nossa Senhora por ocasião do primeiro milagre de Jesus Cristo, aliás, feito com antecipação para atender ao pedido d’Ela. Quem rompe com Nossa Senhora rompe com Nosso Senhor Jesus Cristo, a segunda pessoa da Santíssima Trindade. Quem não tem Maria por mãe não tem Deus por Pai.

Fonte:http://ipco.org.br/ipco/noticias/quem-nao-tem-maria-por-mae-nao-tem-deus-por-pai#.UuWZovtTvIU

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

ANO NOVO NUM MUNDO VELHO



 Nota do blog: Sempre no inicio de todo ano, desejamos aos nossos, um Feliz Ano Novo. Mas se bem pensarmos o que verdadeiramente temos que desejar é um novo ser , uma feliz nova pessoa. Nada vai mudar  em nossas vidas se só o ano for novo, e a nossa pessoa continuar sendo a mesma, tem que deixar certos hábitos de lado e iniciar uma profunda mudança, se não, continuará apenas o ano se renovando a cada 360 dias e nada mais.  Faço das palavras do meu irmão em Cristo: Alisson Francisco as minhas. Palavras que quando li tocaram meu coração profundamente, nascendo o desejo de compartilhar com todos os meus amigos e leitores.

 As duas primeiras dificuldades do ano são saber como realizar o ano novo num mundo velho e como cumprir as metas do novo estando com um coração velho. O ano novo não pode ser uma máscara a camuflar como se tudo houvesse ficado bom.

A máscara só encobre o velho, mas você pode fazer-se uma pessoa nova! Mas não será uma pessoa enquanto permanecer com os comportamentos velhos.

Não basta dizer que aceito o Cristo se não aceita Sua Cruz e não aceita a Cruz de Cristo quem não aceita a própria cruz. Acaso o servo é maior que seu Senhor? Quem somos nós para querermos regalias maiores do que Cristo? Ele que foi pobre, perseguido e injustiçado até a morte!

Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida. Isso é fato! Mas há pessoas que negam a Verdade ao fazerem parte de corpos que não são filhos de Maria, como se o Corpo de Cristo não fosse Filho da Virgem Santíssima.

Há pessoas que se coroam com as melhores vestes nas celebrações religiosas; mas são incapazes de cobrir o Cristo nu, na pessoa dos pobres e indigentes. Pessoas que querem as honras dos altares, mas não querem dignificar-se na purgação da Santa Cruz.

Há pessoas que se orgulham dos próprios raciocínios, mas são incapazes de perceber que de nada valem suas supostas sabedorias se a qualquer momento seus corações pararem de bater.

Ao contrário, há pessoas cujos corações batem no Céu, bombeando amor por entre os pobres, sendo elas próprias o agir de Cristo no mundo. Pessoas que aprendem a amar além de suas limitações, que cumprem as Escrituras bendizendo a Maria e reconhecendo Jesus ao partir o Pão. Homens e mulheres que se dirigem a Jesus e O recebem em suas bocas, mergulhando no mistério eucarístico, vivenciando a Comunhão.

Desejo, pois, a todos, que nesse ano que se inicia o amor fale mais alto que o gostar, o crê do que o apetecer e ser do que o estar ou sentir ou aparentar.

Que em 2014, julguemos menos os outros e muito mais a nós mesmos! Que em vez de criticar outros ao outros, critiquemos a nós mesmos nos confessionários! Que os odres de nossos corações sejam novos para receber os vinho novo do novo ano que se inicia!

Que o amor de Deus fale mais em nossas vidas do que nossos apegos pessoais!

Que a presença dos anjos e santos fale mais alto em nós do que os que prometem a felicidade por meio das interpretações egoísticas!

Que, em nossos corações, ódios e aversões não roubem o espaço da misericórdia e do amor!

Que o desapego de nós mesmos para que Cristo seja tudo em todos seja uma característica marcante de nossos corações!

E, então, a humildade, o amor e a misericórdia encontrarão algum espaço para que a pobreza, a obediência e a castidade possam ser lançadas nos terrenos de nossos corações; donde brotarão os frutos do amor, da fé e da esperança. E sei que a prudência, a justiça, a fortaleza e a temperança serão exercitadas. Porque o desapego de si, o temor de Deus e o cristocentrismo terão encontrado espaço em nossos corações.

Que nos abramos para a realização do Ser em nós e o nosso coração será em Deus, nosso Salvador!

Esses são os votos que desejo a vós, porque não quero lhes desejar o que mata, mas o que salva para a vida eterna!

Alisson Francisco

Fonte: http://tribunahoje.com

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Vejamos o Verbo.



Nosso blog deseja um Feliz Natal a todos os seus leitores que durante esse ano buscaram edificar a fé. Para refletir sobre esse momento, teremos a ajuda do Padre Antônio Vieira em um dos seus sermões, sintetizado pelo cartunista João Spacca. E que possamos ver o verbo e ficar com o Verbo durante todo o ano que estar para iniciar. " Imitemos a estrela".

 Agora com vocês deixo as imagens desse cartunista que bem soube mostrar o verdadeiro sentido do Natal. Um feliz e Santo Natal.



quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Jogando pôquer com o diabo

Vamos Jogar pôquer, “seu” diabo?



Eu sei que estarei arriscando, ou mesmo comportando-me de um modo meio maluco: Mas… Sempre desejei jogar pôquer com o diabo.
O convidei e o diabo aceitou!
Começamos o jogo…

Ele jogou a primeira carta; nela estava escrito PREOCUPAÇÃO.

O diabo usa esta carta com freqüência: preocupação com o passado, preocupação com o presente, preocupação com quando eu penso que não sou um sucesso, preocupação quando estou cheio de ambição e cheio daquele sentimento de afirmação da minha personalidade, preocupação quando começo a sentir ciúmes, preocupação quando penso o que os outros estão falando de mim, preocupação sobre aminha idade avançada…

E como ele é um bastardo! Ele continua a me atormentar com dores de cabeça, dores de estômago… e assim por diante. Vamos reconhecer a primeira carta que ele jogou foi escolhida de maneira muito inteligente.

Graças a Deus que Jesus está perto de mim. Eu mostrei a Jesus a carta que o diabo jogou, e imediatamente Ele abriu a Bíblia para mim. Vieram-me a mente as palavras que Jesus disse a Pedro, quando este se debatia contra as ondas do mar e gritou a Jesus: “Mestre, Mestre, estamos perecendo”. E Jesus disse a Pedro – e agora está dizendo também para mim – “Onde está a tua fé?” (Lc 8, 22-25).

Rapidamente peguei a minha carta e a joguei na frente do diabo: FÉ.

Eu o vi tremer… Senti que ele ficou com medo. Ele percebeu que havia perdido sua primeira carta.

Ele embaralhou e me jogou sua segunda carta: CANSAÇO.

Criatura maldita: Meteu-me outra vez numa arapuca.

Cansaço… Por que o trabalho se transformou no meu ídolo.
Cansaço… Por que eu me esqueci do significado do “descanso”.
Cansaço… Por que eu penso que o mundo está em minhas mãos,
Cansaço… Por que eu quero fazer tudo sozinho. Eu só aceito coisas que EU faço.
Cansaço… Por que, quanto mais eu trabalho mais eu sinto que tenho que trabalhar.
Cansaço… Por que, por conta do meu trabalho, eu me sinto desequilibrado, sem equilíbrio verdadeiro em minha vida.

Eu vi que ele estava sorrindo. Ele está certo. Ele teve seu lance de sorte.
E, portanto, eu me voltei para o meu Mestre e Lhe pedi para me ajudar.
Abri a Bíblia e Jesus pediu-me para olhar as aves do céu e os lírios do campo. Ele me pediu para pensar apenas no dia de hoje, por que o dia de hoje já tem o seu próprio fardo.

“Não vos preocupeis, pois, com o dia de amanhã: o dia de amanhã terá as suas preocupações próprias.  A cada dia basta o seu cuidado.” ( Mt 6, 34).

Fiquei então aliviado e joguei diante dele a minha segunda carta: CONFIANÇA.

Vi que ele ficou com raiva. Ele percebeu que havia perdido também a segunda carta.

Novamente, embaralhou e jogou a terceira carta: AMARGURA.

Desta vez fui eu quem começou a tremer. Ele percebeu que, no meu intimo, eu sentia uma amargura com relação àquelas pessoas que um dia me prejudicaram, com relação àquelas pessoas que um dia me feriram. Eu sentia raiva daqueles que um dia levaram vantagem sobre mim. Eu estava pensando em me vingar daqueles que um dia me trataram mal. Eu cultivava amargura com relação àquelas pessoas que não gostavam de mim.

E com esta carta que o diabo jogou na minha frente ele continuou a ferir meus sentimentos.
Minha cabeça começou a ficar maluca, pensando como eu iria dar o troco.
Meu coração começou a se endurecer contra aqueles que se tornaram meus inimigos.
Eu estava perdido… por pouco não joguei meu baralho para o ar, declarando-me derrotado.
Mas Jesus bateu-me no ombro e me pediu para abrir a Bíblia novamente.

E então Ele me disse: “Digo-vos a vós que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, abençoai os que vos maldizem e orai pelos que vos injuriam.” ( Lc 6, 27-28).

Encontrei a carta certa e a joguei na frente do diabo: PERDÃO.

O diabo levantou-se cheio de raiva. Eu vi o fogo e o ódio saindo dele. Esta carta é quente demais para ele. Ele não agüentou.
E aumentou a raiva dele contra mim. Ele não suportava a idéia de esta perdendo.

E, portanto, ele procurou atentamente pela quarta carta e com toda aspereza jogou-a na minha frente: DINHEIRO.

O dinheiro deixa todo mundo cego, e eu não sou nenhuma exceção.
Eu sempre achei que este não é um problema meu, até que o diabo começou a cochichar no meu ouvido e mostrar-me a beleza do dinheiro.
Com o dinheiro, você pode fazer muita caridade; você pode patrocinar muitas ações boas em benefício dos outros; você pode construir uma estrada no mar! Você pode abraçar e beijar; você pode se independente, e assim você não se torna um fardo para ninguém; você pode evitar muitos problemas e assim viver serenamente. Portanto… o dinheiro é maravilhoso.
Eu via o dinheiro brilhando… simplesmente deslumbrante…
E quase acabei adorando o dinheiro como a um bezerro de ouro.
O diabo percebeu que eu já estava caindo na armadilha dele e sorriu pra mim.
E ele me tranqüilizou dizendo que estava pronto pra me ajudar a adquirir mais… e mais… e mais…
Como eu me senti atordoado, esqueci que Jesus estava perto de mim.
Mas, ai de mim! O próprio Jesus se quisesse poderia me dar muitas riquezas. Ele não tinha problema algum em competir com o diabo, se quisesse. E daí?

“Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a ferrugem e as traças corroem, onde os ladrões furtam e roubam.  Ajuntai para vós tesouros no céu, onde não os consomem nem as traças nem a ferrugem, e os ladrões não furtam nem roubam. Porque onde está o teu tesouro, lá também está teu coração.( Mt 6, 19-21).

Achei a minha quarta carta e joguei: CÉU.

Ele também perdeu a quarta carta.

Chegamos á última carta. O diabo parecia ter uma carta muito boa em sua mão. Ele estava muito satisfeito com a carta que tinha. Ele se mostrava seguro de que, com esta carta, ele iria vencer. Foi por isso que ele deixou esta carta por último.

Com um olhar descarado e um sorriso fingido, com um semblante malicioso, com uma gentileza falsa, como se quisesse ganhar tempo, ele jogou sua última carta: DESÂNIMO.

Esta carta não é uma piada. Com ela, muitos perderam a paz no coração; com ela ele tentou a maioria dos grandes santos; com ela, ele até tentou enganar Jesus no Getsêmani e no Calvário.
E com esta carta ele tentou também a mim.
Desanimado… Diante do meu crescimento espiritual demasiado lento.
Desanimado… Diante dos meus pecados que nunca consegui superar.
Desanimado… Diante dos sofrimentos da vida.
Desanimado… Quando minhas orações não são ouvidas.
Desanimado… Diante da secura e do deserto pelos quais ás vezes eu passo.
Senti que ia desistir. Senti já estar sem força alguma. Eu me senti sendo lançado ao chão, como um lutador de boxe deitado no ringue depois de levar um nocaute.

Com um semblante em frangalhos, olhei para Jesus. E ele me disse:

“Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei.” (Mt 11, 28).

Imediatamente Joguei minha carta diante de Satanás: JESUS.

Diante da minha carta – JESUS – Satanás fugiu.
A perda dele é irreparável.
Eu fui maluco… Eu arrisquei… Eu exagerei… Mas venci.
É arriscado jogar com o diabo, mas meu risco foi calculado, porque o jogo de verdade não é entre mim e ele, mas entre mim e Jesus.
Acertadamente o Cardeal Suenens diz que o centro da teologia não é a Demonologia, mas sim a Cristologia.
Falamos a respeito do diabo, não para dar alguma importância a ele, mas para mostrar o poder de Cristo, que foi vitorioso sobre ele e o humilhou.
O Evangelho é a Boa-nova. Realmente, devemos nos sentir radiantes de alegria, por que somos o povo Pascal.
É uma pena que muitos cristãos vivam com um medo obsessivo do diabo. Eles vêem demônios em todo lugar e temem o tempo todo de que Satanás vai traí-los.
É claro, de maneira alguma queremos diminuir o poder de Satanás tem contra nós, mas, por outro lado, nossa obsessão deve ser com relação a Cristo, e não com relação ao diabo.
Cristo ressuscitou da morte! Cristo venceu!
E assim nos tornamos o Povo Pascal, e nosso hino é ALELUIA!

Texto extraído do livro O Anti-Cristo – Quem é e como age. Frei Elias Vela.

Fonte: http://www.apologistascatolicos.com.br
 

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Na luta contra a impureza, vence quem foge

Em matéria de castidade, não existem fortes nem fracos. Diante de uma tentação impura, vence quem recorre imediatamente a Deus, sem negociatas.


Se há um mandamento que as pessoas reclamam ser difícil de cumprir, este é, sem dúvida, o sexto mandamento. O escritor C. S. Lewis reconhecia que "a castidade é a menos popular das virtudes cristãs". Enquanto os de fora – e, não raro, os de dentro – inflam-se para falar da pobreza evangélica, das virtudes da paciência e da humildade, ergue-se, muitas vezes, em torno da moral sexual cristã, uma barreira de silêncio ou mesmo de desobediência. "Porém, escreve Lewis, não existe escapatória. A regra cristã é clara: 'Ou o casamento, com fidelidade completa ao cônjuge, ou a abstinência total'."01

Para aqueles que não descobriram a centralidade do amor de Deus na religião cristã, fica realmente muito difícil entender o porquê de "não pecar contra a castidade" ou a ratio de todas as demais normas morais católicas. O Papa Bento XVI, certa vez, alertou para o perigo de deixarmos o Cristianismo transparecer mais como um "código de conduta" que como um encontro real e profundo com Jesus Cristo: 

"Não deveríamos permitir que a nossa fé seja vanificada pelos demasiados debates sobre múltiplos pormenores menos importantes mas, ao contrário, ter sempre à vista em primeiro lugar a sua grandeza. Recordo-me quando, nos anos 80-90, eu ia à Alemanha e me pediam que concedesse entrevistas: eu conhecia sempre antecipadamente as perguntas. Tratava-se da ordenação das mulheres, da contracepção, do aborto e de outros problemas como estes que voltam a apresentar-se continuamente. Se nos deixarmos absorver por estes debates, então a Igreja identifica-se com alguns mandamentos ou proibições, e nós passamos por moralistas com algumas convicções um pouco fora de moda, enquanto não sobressai minimamente a verdadeira grandeza da fé."02

Olhando para Cristo – e só olhando para Cristo –, é possível viver a castidade. Sem contar com o auxílio indispensável da graça, ninguém pode ser casto. C. S. Lewis reconhecia que "a castidade perfeita – como a caridade perfeita – não será alcançada pelo mero esforço humano". "Você tem de pedir a ajuda de Deus", escrevia. E Santo Afonso de Ligório também fazia notar que "nós, revestidos de carne, não podemos por própria força guardar a castidade; só Deus, em sua imensa bondade, nos poderá dar força para tanto".
E, todavia, como a própria salvação humana é obra conjunta de Deus e dos homens, da mesma forma a castidade exige do ser humano que ele se crucifique para si mesmo. Isto se manifesta de modo eminente por uma coisa que os grandes santos chamavam de "fuga da ocasião do pecado". "Um sem-número de cristãos se perde por não querer evitar as ocasiões de pecado", diz Santo Afonso. Na luta contra a impureza, vence quem foge. Diante de uma tentação, ao invés de encarar a investida maligna de frente, é preciso recorrer imediatamente ao auxílio de Jesus e Maria. 

É este o parecer comum dos santos da Igreja e não há motivos para procurar outra senda. Adverte São Francisco de Sales: "Logo que notes uma tentação, imita as criancinhas que, vendo um lobo ou um urso, se lançam ao seio do pai e da mãe ou ao menos os chamam em seu socorro"03. O autor sagrado alerta que "quem ama o perigo nele perecerá" (Eclo 3, 27). Se uma pessoa tem o firme propósito de guardar a sua pureza, mas não evita os ambientes, as pessoas ou as coisas que o levam ao pecado, então, este propósito tem pouco ou nenhum valor. Santo Tomás de Aquino explica que a razão disso é que Deus nos abandona ao perigo quando a ele nos expomos deliberadamente ou dele não nos afastamos. 

Pode parecer difícil, a partir destas considerações, a vivência da castidade. Afinal, são tantas as ocasiões em que o mundo oferece uma proposta tentadora de felicidade nos lugares errados! A verdade é que Jesus nunca disse que a luta seria fácil. "No mundo haveis de ter aflições" (Jo 16, 33). Não é possível viver a castidade sem passar pela experiência da Cruz. Vivida com amor, no entanto, esta verdadeira via crucis adquire um belo significado. Como escreve São Josemaría Escrivá, "quando te decidires com firmeza a ter vida limpa, a castidade não será para ti um fardo; será coroa triunfal"04.
 
Por Equipe Christo Nihil Praeponere 
  1. Cristianismo puro e simples, Livro III, n. 5
  2. Discurso do Papa Bento XVI na conclusão do encontro com os bispos da Suíça, 9 de novembro de 2006
  3. Filoteia (Introdução à Vida Devota), parte IV, cap. 7
  4. Caminho, n. 123
Fonte: http://padrepauloricardo.org

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Jesus, nossa Ressurreição, nossa Vida

 
 
 
O que disse Jesus nosso Senhor sobre a ressurreição?
No seu tempo, a ressurreição era uma doutrina muito divulgada e aceita entre os judeus. Somente os saduceus achavam que a vida acabava com a morte (cf. Mc 12,18; At 23,6-8). Uma ideia que nunca existiu no meio do povo de Israel foi a da reencarnação - esta não tem nada a ver com a Bíblia! Contra os saduceus, Jesus ensinou que Deus é o Deus dos vivos e não dos mortos: Ele é o Deus que ressuscita Seus amigos (cf. Mc 12,18-27).
Para Jesus, essa vida após a morte será vida com o corpo e não somente como a alma: “Não tenhais medo dos que matam o corpo mas não podem matar a alma. Deveis ter medo Daquele que pode fazer perder-se a alma e o corpo no inferno” (Mt 10,28). Observe-se bem que corpo e alma sofrerão no inferno: “Se teu olho direito te leva a pecar, arranca-o e joga longe de ti, pois é preferível perder um dos teus membros do que teu corpo inteiro ser lançado no inferno. E se tua mão direita te leva a pecar, corta-a e joga longe de ti, pois é preferível perder um dos teus membros do que teu corpo inteiro ser lançado no inferno” (Mt 5,29s).
Jesus ensina também que bons e maus “ressuscitarão” (no segundo sentido neutro: as almas não poderão ser destruídas, mas sobreviverão à morte) para o julgamento: uns ressuscitarão para a Vida (verdadeira Ressurreição: estar com Cristo e, com Ele, ser glorificado) e outros ressuscitarão para a Morte (ressurreição em sentido figurado: viver no inferno, viver na Morte!): “Não vos admireis, porque vem a hora em que todos os que estão mortos ouvirão Sua voz. Os que praticaram o bem sairão dos túmulos para a ressurreição da vida; os que praticaram o mal ressuscitarão para serem condenados” (Jo 5,28s).
O próprio Senhor ensinou também que, após a Sua Ressurreição, aqueles que comessem, na Eucaristia, Seu Corpo imolado e ressuscitado, pleno de Vida eterna, ressuscitariam também com Ele e como Ele. Ressurreição, aqui, no sentido forte, profundo, verdadeiro: “Jesus lhes disse: “Em verdade Eu vos digo: se não comerdes a Carne do Filho do Homem e não beberdes o Seu Sangue, não tereis a vida em vós. Quem come Minha Carne e bebe Meu Sangue tem a Vida eterna e Eu o ressuscitarei no Último Dia. Quem come Minha Carne e bebe Meu Sangue permanece em Mim, e Eu nele” (Jo 6,53s.56).
Assim, Jesus não somente anunciou Sua própria Ressurreição (cf. Mc 8,31; Mt 16,21ss; Lc 9,22, etc), como também ensinou que todos ressuscitariam por Ele! Há uma passagem em Mateus que mostra bem isto: “Os túmulos se abriram e muitos corpos de santos ressuscitaram. Eles saíram dos túmulos, depois da ressurreição de Jesus, entraram na Cidade Santa e apareceram a muitos” (Mt 27,52s). Qual o significado deste trecho tão misterioso? Será que os mortos voltaram a viver e entraram em Jerusalém, espantando as pessoas?! Não! Não é isto que Mateus quer dizer! Ele quer afirmar somente que a ressurreição de Cristo é causa da nossa ressurreição. A Cidade Santa na qual os mortos entrarão é a Jerusalém celeste, a Glória do Corpo de Cristo, isto é, o Céu (cf. Ap 21,2.10; 22,19). Mateus usa, aqui, aquele tipo de linguagem que os estudiosos da Bíblia chamam de apocalíptica: uma linguagem cheia de figuras...
Concluindo:
1) Jesus ensinou a ressurreição;
2) Ensinou que ressuscitaremos em corpo e alma;
3) Ensinou que há uma ressurreição para a Vida (verdadeira ressurreição) e uma ressurreição para a morte (para a condenação: ressurreição às avessas!);

4) Deixou claro que Ele próprio é a causa da nossa ressurreição: ressuscitaremos porque Ele ressuscitou!

Fonte: http://visaocristadomhenrique.blogspot.com.br

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

CUIDADO COM O DIA DA BRUXAS OU HALLOWEEN!





“O HALLOWEEN É O HOSANA DO DIABO.” (Padre Gabriele Amorth)

E a festa do Halloween? Halloween não é brincadeira!

Todo dia 31 de Outubro existe uma festa chamada Halloween, também conhecido aqui no Brasil como o Dia das Bruxas.

Este dia chamado de Halloween é uma data comemorativa que tem sua origem ainda com o povo Celta, dizem que há mais de 2300 anos.

Era uma data que para o povo Celta, por ser o ultimo dia do verão, diziam que os espíritos dos mortos saiam de suas covas e iriam de encontro aos vivos para tomar posse de seus corpos. É claro que o povo, Celta por medo destas almas, decidiram então colocar em suas casas, de preferência na frente das mesmas, objetos que pudessem “assustar” estas almas, e colocavam Caveiras, ossos, bonecos enfeitados e coisas do tipo.

Portanto a origem desta festa é a MORTE, as almas que se levantam e vem de encontro aos vivos.
Na verdade esta festa esta cheia de realidades que nos apresenta o Ocultismo de frente: Bruxas, Fantasmas, Caveiras e personagens ligados ao terror.

Hallowenn tem a origem de seu nome que em inglês se diz: “All Hallow’s Eve” (Vigília de Todos os Santos), e atualmente antecede o que para nós Católicos Apostólicos Romanos o Dia de todos os Santos e posteriormente o dia de Finados, ou alguns mais antigos ainda o chama de dia dos mortos.
E ai começa a grande confusão que sempre o Ocultismo quer trazer em meio a nós. Nós Católicos temos o nosso “dia dos mortos” (FINADOS) que é claro tem um outro significado, e para se aproveitarem daquela data que era comemorado o dia dos mortos também para o povo Celta, mas é claro com outro significado, o Diabo na sua esperteza conseguiu introduzir esta festa chamada Halloween.

O grande problema disso tudo é que para os Satanistas, para os Bruxos, para muitas seitas ocultistas, este dia de Halloween não é somente uma data histórica, mas se tornou para eles o GRANDE DIA do DIABO! É o dia em que se reúnem para fazer suas celebrações mais macabras, rituais verdadeiramente satânicos, na qual envolve sacrifícios de animais e se chega a realizar até mesmo sacrifícios humanos.

 “Anton LaVey, autor da " Bíblia satânica " e sumo sacerdote da igreja de satanás, diz que o dia mais importante para os seguidores o maligno é o halloween. LaVey diz que nesta noite os poderes satânicos ocultos e de bruxaria estão no seu nível de potência mais alto, e qualquer bruxo ou ocultista encontrará mais êxito no dia 31de outubro, porque satanás e seus poderes estão em seu ponto mais alto nesta noite. Estes seguidores do príncipe da mentira asseguram que durante a noite do halloween, os anjos decaídos, assim como toda a classe de espíritos malignos percorrem o mundo inteiro.”

Não pensem que isso é historinha sobre satanismo ou coisas do tipo; isso é real e é mais real do que imaginamos. Satanistas e ocultistas de muitos “ramos” utilizam estes dia para profanar o Sagrado de Deus, é o momento de grande exaltação do demônio; e ai muitos procuram ir à igreja e verem se de alguma forma conseguem levar uma hóstia consagrada para tais rituais, com o propósito de ofender a Deus, existe ainda nestes rituais muitas orgias sexuais com as pessoas que lá participam.

Então o que era a mais de 2300 anos atrás uma data que podemos chamar hoje de anti-cristã, pois contraria o principio do cristianismo, hoje se tornou uma festa totalmente pagã. Padre Gabriele Amorth diz:


 
“Halloween é uma armadilha do demônio. É uma festa nojenta e me dá nojo.” e ainda completa: “Trata-se de uma coisa pagã, anticristã e anticatólica.”
Deixamos os nossos filhos se vestirem de diabos, bruxos e bruxas, se pintarem dos mais bizarros personagens trashs da TV Americana, e tudo isso para que? Para que exaltar aquilo que não deve ser exaltado? Qual o intuito de se vestir de diabo, de demônios, de bruxos, magos e coisas do tipo?
Para os satanistas é uma maneira de instigarem as crianças e os jovens a fazerem memória para o mundo daquilo que eles comemoram: o DIA DO DIABO.
Aqui no Brasil ainda não está tão na a festa de Halloween como para o povo AMERICANO, mas sei que será importante este artigo também para o povo AMERICANO. O meu BLOG é visto pelos Americanos, sei disso, e é visto provavelmente por brasileiros que moram lá.
Sem contar que o clima de magia no ar para os Jovens fica aguçado, tem jovens que inventam já que estão vestidos assim de fazerem alguns tipos de rituais que viram em filmes, que acharam na internet; abrindo uma grande brecha para o demônio. Isso é muito sério.
A verdade é que este dia se tornou um dia propicio para se cultuar o demônio das mais diversas maneiras que você imaginar.
Enquanto escrevo este artigo, estou conversando com uma jovem que se envolveu de maneira muito profunda com satanismo, e resolvi perguntar a ela se na data de Halloween esta seita que ela participava, faziam algo. Ela me disse que sim, que faziam reuniões com grupos na qual ofereciam sacrifícios aos demônios, e que ela de maneira particular, preferia oferecer do seu próprio sangue, mas que pessoas que não queriam oferecer seu próprio sangue, ofereciam a de animais que lá eram mortos.
Não quero ficar me delongando muito, fazendo diversas comparações e coisas do tipo, mas acho que deu para entender o que se passa na verdade por detrás das comemorações que acontecem no dia de Halloween. E que não convém ficarmos participando e fazendo memória das coisas que representam o próprio MAL.
Mas ao contrário, dia 31 de Outubro, quando se comemora o Dia das Bruxas, é o dia de permanecermos ainda mais em oração, voltados para Deus, intercedendo para que pessoas inocentes não se machuquem com estas práticas sedutoras de Halloween.

A tradição entre estes povos continuou e, além de celebrarem o dia de Todos os Santos, eles celebravam também a noite da véspera do dia de Todos os Santos com as máscaras assustadoras e com a comida. A noite era chamada de “All Hallows Evening”, abreviando-se, veio o Halloween.

Estas poucas informações servem para mostrar o lado negativo do halloween. A mensagem de amor, paz, caridade e esperança de Jesus Cristo é completamente contrária às imagens sangrentas, que retratam bruxas, mortos saindo de túmulos, vampiros e outros monstros. Halloween é na verdade uma celebração da maldade.

 "Porque virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si. Apartarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas." (2Tm 4,3-4)

Muitos jovens deixam-se iludir por figuras aparentemente "inocentes" dessas festas malíficas. E por estarem distantes da Palavra de Deus acabam sendo conduzidos pelo mal. É preciso orientá-los que as verdadeiras felicidades somente encontraram no caminho de Deus. Vamos festejar a vida e não a morte, pois quem festeja a morte vive nas trevas e nós cristãos devemos viver na luz e essa luz é Jesus: "Eu sou a luz do mundo, quem vem a Mim não andarás nas trevas".

Vemos assim que a tradição de comemorar as bruxas ou outros espíritos não é cristã e deve ser evitada, ainda que tenha apenas uma conotação folclórica. Devemos, sim, celebrar o dia de todos os Santos.

Fontes: