sábado, 28 de janeiro de 2012

NÓS SABEMOS O CAMINHO É O AMOR.




Hoje depois de certo tempo retorno a escrever para meu blog, peço a Deus que me dê forças para evangelizar os jovens através desta ferramenta e, não mais fraquejar, mas cumpri com firmeza essa missão, que sei muito bem, é um chamado de Deus. Peço a você meu irmão que lê essas linhas, que reze para que eu me converta e nunca saia desse caminho.
 Para iniciar essa jornada quero falar de nosso caminho na vida cristã, certos que estamos em condição de filhos de Deus e aceitamos os seus ensinamentos para nossa vida, devemos viver de uma forma que mostre aos que não são de Deus que Ele existe e edifica nossa vida, ser exemplo no meio da multidão e não igual a que o mundo mostra, vivendo as virtudes cristãs, mesmo que sejamos perseguidos pelos homens.
 Desde 2004, iniciei a minha vida cristã, caminho junto de um movimento chamado Treinamento de Liderança Cristã – T.L.C, e neste, cantamos uma musica que  repete varias vezes o  trecho: NÓS SABEMOS O CAMINHO É O AMOR.   Mas será que sabemos que caminho é esse? No inicio falei que sabemos a condição que vivemos, será que sabemos? O que é vida em Cristo? Para responder, busco auxilio de um autor que gosto muito, Padre Francisco Faus que no livro a A voz da consciência e em uma adaptação desse livro fala sobre esse caminho.
Um escrito cristão do século I, chamado a Didaqué ou Doutrina dos doze Apóstolos, começa assim: «Há dois caminhos: um da vida e outro da morte. A diferença entre ambos é grande». O caminho da vida - explica - consiste em amar a Deus e ao próximo e observar todos os outros mandamentos. Pelo contrário, quem despreza os mandamentos da lei de Deus e se entrega às paixões, hipocrisias, orgulho, adultério, rapinagens, etc., esse envereda pelo caminho da morte. «Filho, fica longe de tudo isso», exorta o autor anônimo desse antiquíssimo texto catequético (I e II). Como os primeiros cristãos, procuremos compreender o roteiro que os mandamentos da Lei de Deus nos indicam como «caminho da vida».
Servindo-nos de uma comparação, vamos imaginar esse «caminho da vida» como uma moderníssima estrada. Podemos pensar numa das grandes rodovias que percorrem o Brasil, por exemplo, a rodovia Belém-Brasília (supondo-a bem conservada).
Tal como acontece com qualquer outra auto-estrada, essa permite ao viajante chegar em tempo ao seu destino. Se não houvesse estrada nenhuma, mas apenas a natureza em estado bruto, o viajante ficaria perdido entre matas, capoeiras, brejos, rios e montes, e jamais chegaria ao termo da viagem, ou - como os antigos bandeirantes - demoraria muitos meses até alcançá-lo.
Observamos neste trecho que temos uma escolha, entre o caminho da vida e da morte, cabe a cada um entender e seguir o caminho da vida. Pois quem tem ouvidos, ouça! Mt13,8, Jesus cristo em seus ensinamentos repete esse trecho varias vezes, em outra Ele fala: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça! Não basta apenas ouvir, tem que viver os mandamentos da lei de Deus. Nossa juventude muitas vezes não escuta nem os pais que os criaram e deram a vida, imagine escutar o ser que eles não vêem, acham que são donos do próprio nariz e podem fazer tudo o que tem vontade, não observa o que os mais velhos falam, muitos dizem o velho ditado: “se conselho fosse bom, não se dava , vendia.” Meu Deus! Querido jovem quem te deu um conselho bom, é porque te ama, e não quer te ver perdido na vida. Assim é nosso Pai do seu, Ele vos ama e quer te ver no caminho da vida e não no da morte. Para deixar bem dito essas palavras observamos uma historia tirada do mesmo livro do trecho anterior.
O comerciante desvairado
Pensemos agora num comerciante que, dizendo encaminhar-se para Belém do Pará, saísse de Brasília e, uma vez na estrada, comentasse com a esposa, sentada no banco ao lado: - “Vamos a Belém, meu bem, mas eu não estou para aguentar imposições. Estas faixas brancas no asfalto, essas placas, essas sinalizações todas me abafam. Nada de normas rígidas, minha querida. Independência ou morte! Liberdade!”
Nisso, em coerência com os seus devaneios libertários, o nosso motorista resolve sair das “normas rígidas” e acelera em direção à margem direita da estrada, perpendicularmente, como se fosse uma garça, capaz de levantar vôo acima de guard-rails, muretas, árvores e construções. O desfecho é fácil de prever: não conseguirá percorrer uns poucos metros sem se espatifar, acabando com a viagem, com o veículo, consigo mesmo e com a esposa.

Precisamos de orientação, se não, não chegaremos a lugar nenhum ou encontraremos a morte, destino certo deste motorista. Assim é a vida cristã precisamos observar os mandamentos com humildade, o que cristo ensinou e o que a igreja defende até os dias atuais. Se nós sabemos que o caminho é o Amor, e Deus é amor, e em seu filho Jesus o caminho, a verdade e a vida (Jo14, 6 ). Como escrevi, se sabemos que o caminho é o amor, sabemos que é a vida. O que os mandamentos dizem quando “Não matarás”, “Não roubarás”, “Não mentirás”, “Não cometerás adultério”…, não quer limita o nosso viver mais sim orientar para uma vida digna de ser Humano e cristão. Então no caminho da lei divina, mesmo nas “placas” onde se diz “Não”, um viajante lúcido e sensato saberá ler a verdadeira indicação: “Para o amor”, “Para a compreensão”, “Para a fidelidade”, “Para a verdade”, “Para a generosidade”… E, na placa principal, encontrará os dizeres mais claros, que são a meta e a iluminação de todas as outras: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito. Este é o maior e o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Nesses dois mandamentos se resumem toda a lei e os profetas (Mt 22, 36-39). Pois bem, quem canta “nós sabemos o caminho é o amor, aprende a ver e escutar o que muitos não vêem e nem escutam.
Portanto, se queremos que, como diz a musica: a nova civilização. Uma pátria mais justa e mais fraterna. Onde juntos, construímos a unidade. Onde nada é desprezado. Porque todos são chamados... Então se queremos um mundo melhor devemos seguir esse caminho da vida consciente que chegaremos ao Pai e viveremos a vida que Ele tem para cada cristão.

Que nosso criador nos conduza através deste caminho ao sempre mais alto, a Vida com v maiúsculo.

OBS: Os trechos em negrito foram retirados do livro: A voz da consciência, autor Pe. Francisco Faus.



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